Entidades alertam para conservação de bugios
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"O bugio não transmite a febre amarela ao homem. Ao contrário, ele é a primeira vítima do mosquito transmissor da doença e, ao morrer infectado, aciona o alerta para a população. Por isso, estamos em campanha pela conservação desse primata." A explicação é do biólogo do Departamento de Florestas e Áreas Protegidas (Defap) da Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema), Rodrigo Cambará Printes, doutor em ecologia e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Primatologia.
A Sema, representada por Rodrigo Cambará, integra um grupo que mantém reuniões periódicas para tratar da relação entre a febre amarela e os bugios. Conforme Cambará, nos encontros são compartilhadas as informações sobre o mapa da febre amarela no Estado e definidas estratégias para a prevenção da doença e para a conservação dos primatas. O foco de febre amarela no Rio Grande do Sul está nas regiões Norte e Noroeste.
Também fazem parte do grupo, representantes da Secretaria Estadual de Saúde, por meio do Centro Estadual de Vigilância em Saúde, Secretaria do Meio Ambiente de Porto Alegre, Comando Ambiental da Brigada Militar, Programa Macacos Urbanos da UFRGS, com apoio da Sociedade Brasileira de Primatologia.
"A preocupação, no momento, além do controle da doença, é evitar que as pessoas matem bugios por mera desinformação, pensando que o macaco transmite a febre amarela aos humanos", diz Rodrigo Cambará. "O bugio não é transmissor. Ele é uma vítima e uma testemunha importante da propagação da doença. Na verdade, ele presta um serviço à população, pois ao ser picado pelo mosquito Haemagogus indica que naquela área está a febre amarela", destaca o biólogo.
Cambará diz que o grupo de trabalho está aberto para receber outras entidades interessadas em participar do assunto, ajudando a conscientizar a sociedade sobre a importância dos bugios e sua conservação.
O Rio Grande do Sul registra a ocorrência de duas espécies de bugio. Nos ecossistemas associados à Mata Atlântica, do leste ao centro do Estado, aparece o bugio-ruivo. Do centro para o oeste, junto ao Bioma Pampa, encontra-se o bugio-preto, cuja fêmea tem o pelo branco. O primata alimenta-se de folhas, frutos e flores. Adquire a febre amarela porque vive na copa das árvores, onde também hospeda-se o mosquito transmissor da febre amarela.
ASSECOM SEMA
Texto: Jornalista Jussara Pelissoli (RMT 6108)
Coordenação: Jornalista Lurdes Nascimento (RMT 6174)
Estagiária de Relações Públicas: Daniela Mello
Assistente Administrativa: Deidre Boeira
F: (51) 3288.8114/ 3288.8115 - Plantão: 51.8445.7723
A Sema, representada por Rodrigo Cambará, integra um grupo que mantém reuniões periódicas para tratar da relação entre a febre amarela e os bugios. Conforme Cambará, nos encontros são compartilhadas as informações sobre o mapa da febre amarela no Estado e definidas estratégias para a prevenção da doença e para a conservação dos primatas. O foco de febre amarela no Rio Grande do Sul está nas regiões Norte e Noroeste.
Também fazem parte do grupo, representantes da Secretaria Estadual de Saúde, por meio do Centro Estadual de Vigilância em Saúde, Secretaria do Meio Ambiente de Porto Alegre, Comando Ambiental da Brigada Militar, Programa Macacos Urbanos da UFRGS, com apoio da Sociedade Brasileira de Primatologia.
"A preocupação, no momento, além do controle da doença, é evitar que as pessoas matem bugios por mera desinformação, pensando que o macaco transmite a febre amarela aos humanos", diz Rodrigo Cambará. "O bugio não é transmissor. Ele é uma vítima e uma testemunha importante da propagação da doença. Na verdade, ele presta um serviço à população, pois ao ser picado pelo mosquito Haemagogus indica que naquela área está a febre amarela", destaca o biólogo.
Cambará diz que o grupo de trabalho está aberto para receber outras entidades interessadas em participar do assunto, ajudando a conscientizar a sociedade sobre a importância dos bugios e sua conservação.
O Rio Grande do Sul registra a ocorrência de duas espécies de bugio. Nos ecossistemas associados à Mata Atlântica, do leste ao centro do Estado, aparece o bugio-ruivo. Do centro para o oeste, junto ao Bioma Pampa, encontra-se o bugio-preto, cuja fêmea tem o pelo branco. O primata alimenta-se de folhas, frutos e flores. Adquire a febre amarela porque vive na copa das árvores, onde também hospeda-se o mosquito transmissor da febre amarela.
ASSECOM SEMA
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