Cartazes alertam para conservação dos bugios frente à febre amarela
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Em decorrência da febre amarela, muitos bugios têm estado na mira de armas de fogo daqueles que desconhecem que os macacos são as primeiras vítimas da doença, ao contrário de transmiti-la ao homem. Preocupada com a matança de bugios, a Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema) produziu cartazes alertando para a conservação da espécie, que auxilia muito na identificação dos locais onde ocorre a febre amarela.
Junto com fotos dos bugios preto e ruivo, a peça publicitária traz a seguinte mensagem: "Lembre-se - A febre amarela é transmitida pelo mosquito e não pelos bugios. Conserve estas espécies."
A Sociedade Brasileira de Primatologia e o Grupo Macacos Urbanos, de Porto Alegre, são parceiros da Secretaria nesta campanha, que busca esclarecer a população sobre a importância da conservação dos bugios, já que eles servem de alerta para as equipes de saúde, pois ao morrerem infectados pelo vírus amarílico, indicam que aquela área é foco do mosquito transmissor da febre amarela. Portanto, além de serem as primeiras vítimas da doença, os bugios também estão sendo mortos pelo desconhecimento das pessoas.
A Secretaria Estadual da Saúde, por meio do Centro de Vigilância em Saúde (CEVS), também está distribuindo os cartazes nos 272 municípios gaúchos em área de risco da febre amarela. Ainda são parceiros na campanha o Comando Ambiental da Brigada Militar, com distribuição do cartaz na Serra; a UERGS, nas suas 23 regionais; a Universidade Federal de Pelotas e a Universidade de Passo Fundo nas suas áreas.
Não há uma estimativa do número de bugios mortos pela picada do mosquito transmissor da febre amarela, nem vítima de tiros, mas o Grupo Macacos Urbanos tem recebido muitas denúncias.
O Rio Grande do Sul registra a ocorrência de duas espécies de bugio. Nos ecossistemas associados à Mata Atlântica, do leste ao centro do Estado, aparece o bugio-ruivo. Do centro para o oeste, junto ao Bioma Pampa, encontra-se o bugio-preto, cuja fêmea tem o pelo branco. O primata alimenta-se de folhas, frutos e flores. Adquire a febre amarela porque vive na copa das árvores, onde também hospeda-se o mosquito transmissor da febre amarela.
ASSECOM SEMA
Texto: Jornalista Jussara Pelissoli (RMT 6108)
Coordenação: Jornalista Lurdes Nascimento (RMT 6174)
F: 51. 3288.8114/ 3288.8115/ 8445.7723
Junto com fotos dos bugios preto e ruivo, a peça publicitária traz a seguinte mensagem: "Lembre-se - A febre amarela é transmitida pelo mosquito e não pelos bugios. Conserve estas espécies."
A Sociedade Brasileira de Primatologia e o Grupo Macacos Urbanos, de Porto Alegre, são parceiros da Secretaria nesta campanha, que busca esclarecer a população sobre a importância da conservação dos bugios, já que eles servem de alerta para as equipes de saúde, pois ao morrerem infectados pelo vírus amarílico, indicam que aquela área é foco do mosquito transmissor da febre amarela. Portanto, além de serem as primeiras vítimas da doença, os bugios também estão sendo mortos pelo desconhecimento das pessoas.
A Secretaria Estadual da Saúde, por meio do Centro de Vigilância em Saúde (CEVS), também está distribuindo os cartazes nos 272 municípios gaúchos em área de risco da febre amarela. Ainda são parceiros na campanha o Comando Ambiental da Brigada Militar, com distribuição do cartaz na Serra; a UERGS, nas suas 23 regionais; a Universidade Federal de Pelotas e a Universidade de Passo Fundo nas suas áreas.
Não há uma estimativa do número de bugios mortos pela picada do mosquito transmissor da febre amarela, nem vítima de tiros, mas o Grupo Macacos Urbanos tem recebido muitas denúncias.
O Rio Grande do Sul registra a ocorrência de duas espécies de bugio. Nos ecossistemas associados à Mata Atlântica, do leste ao centro do Estado, aparece o bugio-ruivo. Do centro para o oeste, junto ao Bioma Pampa, encontra-se o bugio-preto, cuja fêmea tem o pelo branco. O primata alimenta-se de folhas, frutos e flores. Adquire a febre amarela porque vive na copa das árvores, onde também hospeda-se o mosquito transmissor da febre amarela.
ASSECOM SEMA
Texto: Jornalista Jussara Pelissoli (RMT 6108)
Coordenação: Jornalista Lurdes Nascimento (RMT 6174)
F: 51. 3288.8114/ 3288.8115/ 8445.7723