RS e SC terão US$ 1,2 milhão para proteger rio Uruguai e Aqüífero Guarani
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O secretário estadual do Meio Ambiente, Mauro Sparta, participou ontem (12), juntamente com o governador Germano Rigotto, no Palácio Piratini, a uma exposição do programa Pró-Rio Uruguai - Aqüífero Guarani, que envolve o Rio Grande do Sul e Santa Catarina e terá investimento, a fundo perdido, de US$ 1,2 milhão do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). As secretarias estaduais responsáveis pelas áreas de Planejamento, Obras e Meio Ambiente dos dois estados vão elaborar em conjunto um plano diretor para a extensão do Aqüífero que abrange o rio Uruguai. Do lado gaúcho, a área corresponde a dois terços do território do Rio Grande do Sul.
Rigotto destacou a importância da união entre os estados e a participação de universidades no projeto. "A integração entre RS e SC será fundamental para o alcance dos objetivos, e a parceria com as instituições de ensino superior multiplica recursos", observou.
A água é um bem caro e finito. Se não a utilizarmos racionalmente um dia ela acabará. A natureza nos dá avisos que muitas vezes retratam quadros de catástrofes. Está na hora, antes que seja tarde demais, da sociedade organizada conjugar esforços e trabalhar ao lado das autoridades competentes. De braços cruzados, sem a promoção de ações sólidas e concretas não chegaremos a lugar algum. O Governo Rigotto têm sido sensível a esta necessidade e dentro do possível faz sua parte, resta-nos fazermos a nossa ", conclui Sparta.
Também participaram da apresentação o vice-governador, Antonio Hohlfeldt, o secretário de Obras Públicas e Saneamento do RS, Frederico Antunes, o diretor de Recursos Hídricos de Santa Catarina, Héctor Raúl Muñoz Espinosa, representando o secretário catarinense de Desenvolvimento Sustentável, Bráulio Barbosa.
Estudos a serem realizados vão determinar quais as ações mais urgentes deverão ser executadas em benefício do Aqüífero Guarani, o maior manancial transfronteiriço de água doce subterrânea do mundo. Dentro de alguns dias, haverá uma reunião da equipe gaúcha que participa do projeto com o governador de Santa Catarina, Luiz Henrique da Silveira. Posteriormente, Germano Rigotto e Luiz Henrique vão assinar o protocolo de intenções que viabilizará o repasse de recursos pelo BID.
Conforme o vice-governador Antonio Hohlfeldt, o projeto em curso se desdobrará por um prazo que poderá chegar a uma década ou mais. "O importante é que, em algum momento, ele fosse iniciado, e o espaço decisivo para isso está sendo dado pela administração Germano Rigotto. É uma articulação pioneira entre dois estados", afirmou. Hohlfeldt explicou que as prefeituras dos municípios gaúchos e catarinenses também vão participar do trabalho, realizando serviços que evitem a poluição do Aqüífero Guarani, em diferentes níveis.
Futuro
Situado na região Centro-Leste da América do Sul, o Aqüífero Guarani estende-se por 1,2 milhão de quilômetros quadrados, dos quais 840 mil metros quadrados (o equivalente a dois terços do total) localizam-se no Brasil. Além do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, esse reservatório gigantesco passa por Paraná, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Minas Gerais e Goiás. O restante segue pelo Paraguai (58,5 mil Km²), Uruguai (idem) e Argentina (255 mil Km²). Trata-se de uma importante reserva estratégica para o futuro da população.
Participaram também da reunião o secretário-executivo do programa, João Manoel Bicca, o assessor técnico Adilson Costa, o representante da Divisão de Capacitação de Recursos da Secretaria da Coordenação e Planejamento do RS, Sílvio Barbosa dos Reis, os assessores das secretarias de Obras Públicas e Saneamento do RS, Mário Cantore, e do Meio Ambiente, Ricardo Costa, o assessor técnico da Univates, Henrique Carlos Fensterseifer, o representante da Associação Riograndense de Imprensa (ARI), José Roberto Ramos, o chefe de gabinete da Secretaria do Meio Ambiente do RS, Paulo Meira, o coordenador do Fórum Permanente para a Preservação da Bacia do Rio Uruguai e Aqüífero Guarani de Santa Catarina, Idelvino Furlanetto, e o representante do município de Itaqui, Elifas Amorim Alves. Fonte: palácio Piratini
Rigotto destacou a importância da união entre os estados e a participação de universidades no projeto. "A integração entre RS e SC será fundamental para o alcance dos objetivos, e a parceria com as instituições de ensino superior multiplica recursos", observou.
A água é um bem caro e finito. Se não a utilizarmos racionalmente um dia ela acabará. A natureza nos dá avisos que muitas vezes retratam quadros de catástrofes. Está na hora, antes que seja tarde demais, da sociedade organizada conjugar esforços e trabalhar ao lado das autoridades competentes. De braços cruzados, sem a promoção de ações sólidas e concretas não chegaremos a lugar algum. O Governo Rigotto têm sido sensível a esta necessidade e dentro do possível faz sua parte, resta-nos fazermos a nossa ", conclui Sparta.
Também participaram da apresentação o vice-governador, Antonio Hohlfeldt, o secretário de Obras Públicas e Saneamento do RS, Frederico Antunes, o diretor de Recursos Hídricos de Santa Catarina, Héctor Raúl Muñoz Espinosa, representando o secretário catarinense de Desenvolvimento Sustentável, Bráulio Barbosa.
Estudos a serem realizados vão determinar quais as ações mais urgentes deverão ser executadas em benefício do Aqüífero Guarani, o maior manancial transfronteiriço de água doce subterrânea do mundo. Dentro de alguns dias, haverá uma reunião da equipe gaúcha que participa do projeto com o governador de Santa Catarina, Luiz Henrique da Silveira. Posteriormente, Germano Rigotto e Luiz Henrique vão assinar o protocolo de intenções que viabilizará o repasse de recursos pelo BID.
Conforme o vice-governador Antonio Hohlfeldt, o projeto em curso se desdobrará por um prazo que poderá chegar a uma década ou mais. "O importante é que, em algum momento, ele fosse iniciado, e o espaço decisivo para isso está sendo dado pela administração Germano Rigotto. É uma articulação pioneira entre dois estados", afirmou. Hohlfeldt explicou que as prefeituras dos municípios gaúchos e catarinenses também vão participar do trabalho, realizando serviços que evitem a poluição do Aqüífero Guarani, em diferentes níveis.
Futuro
Situado na região Centro-Leste da América do Sul, o Aqüífero Guarani estende-se por 1,2 milhão de quilômetros quadrados, dos quais 840 mil metros quadrados (o equivalente a dois terços do total) localizam-se no Brasil. Além do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, esse reservatório gigantesco passa por Paraná, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Minas Gerais e Goiás. O restante segue pelo Paraguai (58,5 mil Km²), Uruguai (idem) e Argentina (255 mil Km²). Trata-se de uma importante reserva estratégica para o futuro da população.
Participaram também da reunião o secretário-executivo do programa, João Manoel Bicca, o assessor técnico Adilson Costa, o representante da Divisão de Capacitação de Recursos da Secretaria da Coordenação e Planejamento do RS, Sílvio Barbosa dos Reis, os assessores das secretarias de Obras Públicas e Saneamento do RS, Mário Cantore, e do Meio Ambiente, Ricardo Costa, o assessor técnico da Univates, Henrique Carlos Fensterseifer, o representante da Associação Riograndense de Imprensa (ARI), José Roberto Ramos, o chefe de gabinete da Secretaria do Meio Ambiente do RS, Paulo Meira, o coordenador do Fórum Permanente para a Preservação da Bacia do Rio Uruguai e Aqüífero Guarani de Santa Catarina, Idelvino Furlanetto, e o representante do município de Itaqui, Elifas Amorim Alves. Fonte: palácio Piratini