Parque Itapeva tem novidades no camping
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A temporada de verão 2008/2009 iniciou com novidades nos itens segurança e capacidade de carga no Parque Estadual de Itapeva, localizado em Torres e administrado pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema). Na unidade de conservação (UC) com 1.000 hectares, pouco mais de quatro deles estão reservados ao camping, cuja lotação esgotou no feriadão do reveillon.
O diretor do Parque, Fabiano Minossi, declara que o limite no camping está em 700 pessoas ao dia. "A capacidade de carga, como ferramenta de gestão, foi reduzida para adequação do número de campistas ao impacto tolerável em uma unidade de conservação", explica Minossi.
A outra novidade, em benefício da segurança, é o uso de pulseira pelos hóspedes e de adesivos de acesso nos veículos. As pulseiras numeradas têm código de barras e são em duas cores: prata e ouro. A cor prata é usada pelos campistas durante o período em que permanecem na área. Já a cor ouro é colocada no pulso daqueles que entram apenas para visitar o Parque, sem pernoitar. Para passar o dia conhecendo o Parque ou visitando alguém acampado não é permitida a entrada de veículo. "Carros não adesivados não circulam na área do camping e a pulseira evita a presença de pessoas que não estejam acampadas ou que não sejam visitantes", ressalta o diretor de Itapeva.
Além de desfrutar de um camping à beira-mar, (a praia não está incluída nos limites da UC), com estrutura adequada ao maior conforto possível para aqueles que saem de casa, os veranistas terão, a partir da segunda quinzena de janeiro, atividades de educação ambiental. "Está sendo gerado um calendário de atividades junto à Assessoria de Educação Ambiental da Sema para oferecer opções aos campistas", afirma Fabiano Minossi.
O camping dispõe de conjuntos de banheiros com sanitários, chuveiros e tanques para lavar roupas, quiosques com churrasqueiras, mesas, bancos e pias para a lavagem de louças.
A diária custa R$ 9,44 por pessoa. Somente para passear no Parque o ingresso é meia diária do camping. Por se tratar de uma unidade de conservação, destinada prioritariamente à proteção dos ecossistemas, fauna e flora da área, e que está submetida a uma série de regramentos, é proibida a entrada de animais domésticos.
FAZENDO HISTÓRIA NO CAMPING - Antes de o Estado decretar o Parque de Itapeva uma unidade de conservação, em 2002, a área era apenas um espaço turístico. A estrutura física do camping já existia e foi recuperada para melhor servir aos veranistas.
Há pessoas que acampam lá há mais de 30 anos. É o caso da família Fabro, de Farroupilha. O casal Plínio e Ivani montou a barraca dia 13 de dezembro, junto com o filho Daniel e a nora Regina, e deverão permanecer até o final de janeiro. "Quando Daniel tinha apenas um ano nós já vínhamos para cá", lembra Ivani. "Isso aqui é um pedacinho da gente e queremos vir sempre", acrescenta. Para Plínio, o destaque é que a manutenção dos prédios melhorou, há sempre chuveiros com água quente e o limite de campistas foi reduzido, proporcionando maior tranquilidade. "Isto aqui é uma maravilha. Não existe outro camping no Estado de onde se pode ver o mar", exclama.
Outro casal que tem história no camping é Rubem e Aleci Beroth, ambos com 74 anos. Eles moravam em Novo Hamburgo e há pouco menos de um ano estão residindo em Itapema/SC. Mais uma vez eles optaram por Itapeva e deixaram a praia catarinense para ficar no camping até o final de fevereiro. "É amor à camiseta, como se diz", fala D. Aleci. "Embora a infraestrutura possa melhorar ainda mais, tem que ser elogiada a limpeza dos banheiros, o atendimento dos funcionários e o limite de pessoas no camping", destaca o Sr. Rubem. A disposição para manter tudo em ordem na barraca D. Aleci retira das corridas que faz pela manhã cedo. Ela sai do camping, corre pela beira da praia até o Parque da Guarita e retorna, totalizando cerca de seis quilômetros, percurso que faz em uma hora.
A natureza do Parque, com sua rica fauna e flora, os pássaros diversos e as dunas está sendo uma aula prática de ecologia para os pequenos Tomas Linden e João Vitor dos Santos Schleich, os dois com sete anos e colegas na escola em Taquara, onde moram. Os pais deles, respectivamente, Aurélio Alberto Linden e Geni da Rosa Silva, Silvio e Carla Schleich, destacam o ambiente familiar e a tranquilidade proporcionada pela quantidade de campistas limitada. "Após as 23 horas não entra, nem sai carro. Aqui não tem barulho de música alta, então é um sossego. Já fomos a outros campings em que não foi possível permanecer devido ao tumulto", declara Clara. Aurélio Linden se manifesta em relação à estrutura do camping. "A segurança é ótima pelo controle na portaria e o serviço de limpeza também é bom", diz. Ambas famílias destacam a necessidade de conservação da natureza, mas preocupam-se com que seja mantida a possibilidade de lazer e que o turismo seja incentivado nas áreas protegidas. "É preciso proteger o meio ambiente, mas é importante proporcionar ao ser humano o contato com a natureza", fala Linden.
O acesso ao Parque e camping Itapeva se dá pela Estrada do Mar (RS 389), Km 85
ASSECOM SEMA
Texto: Jornalista Jussara Pelissoli (RMT 6108)
Coordenação: Jornalista Eliane do Canto (MTB 10980/SP)
F: (51) 3288.8115/ 3212.4089 - Plantão: 51.8445.7723
O diretor do Parque, Fabiano Minossi, declara que o limite no camping está em 700 pessoas ao dia. "A capacidade de carga, como ferramenta de gestão, foi reduzida para adequação do número de campistas ao impacto tolerável em uma unidade de conservação", explica Minossi.
A outra novidade, em benefício da segurança, é o uso de pulseira pelos hóspedes e de adesivos de acesso nos veículos. As pulseiras numeradas têm código de barras e são em duas cores: prata e ouro. A cor prata é usada pelos campistas durante o período em que permanecem na área. Já a cor ouro é colocada no pulso daqueles que entram apenas para visitar o Parque, sem pernoitar. Para passar o dia conhecendo o Parque ou visitando alguém acampado não é permitida a entrada de veículo. "Carros não adesivados não circulam na área do camping e a pulseira evita a presença de pessoas que não estejam acampadas ou que não sejam visitantes", ressalta o diretor de Itapeva.
Além de desfrutar de um camping à beira-mar, (a praia não está incluída nos limites da UC), com estrutura adequada ao maior conforto possível para aqueles que saem de casa, os veranistas terão, a partir da segunda quinzena de janeiro, atividades de educação ambiental. "Está sendo gerado um calendário de atividades junto à Assessoria de Educação Ambiental da Sema para oferecer opções aos campistas", afirma Fabiano Minossi.
O camping dispõe de conjuntos de banheiros com sanitários, chuveiros e tanques para lavar roupas, quiosques com churrasqueiras, mesas, bancos e pias para a lavagem de louças.
A diária custa R$ 9,44 por pessoa. Somente para passear no Parque o ingresso é meia diária do camping. Por se tratar de uma unidade de conservação, destinada prioritariamente à proteção dos ecossistemas, fauna e flora da área, e que está submetida a uma série de regramentos, é proibida a entrada de animais domésticos.
FAZENDO HISTÓRIA NO CAMPING - Antes de o Estado decretar o Parque de Itapeva uma unidade de conservação, em 2002, a área era apenas um espaço turístico. A estrutura física do camping já existia e foi recuperada para melhor servir aos veranistas.
Há pessoas que acampam lá há mais de 30 anos. É o caso da família Fabro, de Farroupilha. O casal Plínio e Ivani montou a barraca dia 13 de dezembro, junto com o filho Daniel e a nora Regina, e deverão permanecer até o final de janeiro. "Quando Daniel tinha apenas um ano nós já vínhamos para cá", lembra Ivani. "Isso aqui é um pedacinho da gente e queremos vir sempre", acrescenta. Para Plínio, o destaque é que a manutenção dos prédios melhorou, há sempre chuveiros com água quente e o limite de campistas foi reduzido, proporcionando maior tranquilidade. "Isto aqui é uma maravilha. Não existe outro camping no Estado de onde se pode ver o mar", exclama.
Outro casal que tem história no camping é Rubem e Aleci Beroth, ambos com 74 anos. Eles moravam em Novo Hamburgo e há pouco menos de um ano estão residindo em Itapema/SC. Mais uma vez eles optaram por Itapeva e deixaram a praia catarinense para ficar no camping até o final de fevereiro. "É amor à camiseta, como se diz", fala D. Aleci. "Embora a infraestrutura possa melhorar ainda mais, tem que ser elogiada a limpeza dos banheiros, o atendimento dos funcionários e o limite de pessoas no camping", destaca o Sr. Rubem. A disposição para manter tudo em ordem na barraca D. Aleci retira das corridas que faz pela manhã cedo. Ela sai do camping, corre pela beira da praia até o Parque da Guarita e retorna, totalizando cerca de seis quilômetros, percurso que faz em uma hora.
A natureza do Parque, com sua rica fauna e flora, os pássaros diversos e as dunas está sendo uma aula prática de ecologia para os pequenos Tomas Linden e João Vitor dos Santos Schleich, os dois com sete anos e colegas na escola em Taquara, onde moram. Os pais deles, respectivamente, Aurélio Alberto Linden e Geni da Rosa Silva, Silvio e Carla Schleich, destacam o ambiente familiar e a tranquilidade proporcionada pela quantidade de campistas limitada. "Após as 23 horas não entra, nem sai carro. Aqui não tem barulho de música alta, então é um sossego. Já fomos a outros campings em que não foi possível permanecer devido ao tumulto", declara Clara. Aurélio Linden se manifesta em relação à estrutura do camping. "A segurança é ótima pelo controle na portaria e o serviço de limpeza também é bom", diz. Ambas famílias destacam a necessidade de conservação da natureza, mas preocupam-se com que seja mantida a possibilidade de lazer e que o turismo seja incentivado nas áreas protegidas. "É preciso proteger o meio ambiente, mas é importante proporcionar ao ser humano o contato com a natureza", fala Linden.
O acesso ao Parque e camping Itapeva se dá pela Estrada do Mar (RS 389), Km 85
ASSECOM SEMA
Texto: Jornalista Jussara Pelissoli (RMT 6108)
Coordenação: Jornalista Eliane do Canto (MTB 10980/SP)
F: (51) 3288.8115/ 3212.4089 - Plantão: 51.8445.7723