Países relatam em Manaus experiências sobre Copas do Mundo
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MANAUS - A Copa de 2014 representa uma oportunidade para que as cidades-sede implementem projetos de desenvolvimento em curto espaço de tempo. Desafios, oportunidades, soluções inovadoras e projetos para o desenvolvimento antes, durante e após o evento, foram os temas debatidos no ‘Seminário Copa 2014: Sustentabilidade e legado' nesta quarta-feira (28).
O objetivo do evento, promovido pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e Ministério dos Esportes, é compartilhar experiências entre cinco países que já foram sede do maior evento esportivo do planeta e as 12 cidades-sedes do Mundial em 2014.
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O representante do BID, Fernando Carrillo, disse que nos últimos dez anos, o banco investiu mais de 7 bilhões de dólares nas cidades-sede. Para ele, o Brasil estará pronto para a Copa, mas a organização não é o mais importante. "O grande desafio não é a organização da Copa, o grande desafio é saber o que vai ficar no dia seguinte do término da Copa. Estamos comprometidos com esse processo", enfatizou.
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Para a secretária do Meio Ambiente do Rio Grande do Sul, Jussara Cony, a Copa deixará heranças na área de produção rural daquele estado. "É um legado interessantíssimo em função dos nossos sistemas de produção, a pequena propriedade e agricultura familiar", disse.
Questionado sobre o andamento das obras no Amazonas, o governador Omar Aziz (PSD), admitiu que apenas uma obra está em andamento. "A única obra em andamento para Copa, na prática, é a Arena. Semana que vem, eu devo estar dando a ordem de serviço para o Monotrilho e essa obra vai iniciar o mais rápido possível", respondeu.
Já o representante do Ministério dos Transportes, Joel Benin, explicou o andamento do cronograma para a entrega dos estádios, uma das maiores preocupações dos brasileiros. "O planejamento está muito rápido. Com a construção e reforma das arenas, nós teremos até o final de 2012 nove arenas prontas", alegou.
Para o representante do Ministério do Meio Ambiente, Nabil Bonduki, o Mundial é uma oportunidade para praticar projetos que já fazem parte da agenda do Ministério. "Na área de resíduos sólidos, nós temos por objetivo implantar até 2014 a coleta seletiva nos municípios, por exemplo", afirmou.
Portal Amazônia, 29/09/2011