Diagnóstico ambiental subsidia implantação de presídio em Lajeado
Publicação:
Fundação Zoobotânica do RS realiza diagnóstico ambiental e mapeamento de uma área visando a construção de estabelecimento prisional no município de Lajeado.
O secretário de Segurança Pública, Edson de Oliveira Goularte, recebeu nesta quinta-feira (20) do presidente da Fundação Zoobotânica do RS, Artur José de Lemos Junior, que esteve acompanhado do secretário interino do Meio Ambiente, Giancarlo Tusi Pinto, diagnóstico ambiental que registra trabalho realizado visando a implantação de presídio no município de Lajeado.
Uma equipe de técnicos do Museu de Ciências Naturais e do Jardim Botânico de Porto Alegre, órgãos executivos da FZB, realizaram estudo da cobertura vegetal, da fauna e geoprocessamento de uma área, atendendo solicitação da Secretaria da Segurança Pública do Estado.
A área em estudo está situada na margem esquerda da rodovia RS-130, em direção ao município de Cruzeiro do Sul, localizado a aproximadamente 4 quilômetros do centro da cidade, na região Nordeste do Estado.
Foram gerados dois mapas de uso e cobertura da terra, um da área cedida para a futura penitenciária e outro incluindo áreas de entorno com um raio de cerca de 500 metros. O uso da terra na área de implantação da penitenciária soma 5,35ha, representando 72,46% da área total, sendo em sua maioria pastagens. A área é cultivada em sistema de rodízio, sendo pastagem no inverno e soja no verão. A cobertura natural totaliza 2,02ha, que representa 27,44%, composta por 26,42% de floresta secundária e 1% de área úmida. Foi destacada a existência de outras práticas de utilização da terra, que exercem uma forte pressão sobre a fauna e a flora da região, em atividades de extrativismo, caça, deposição de lixo e liberação de esgoto.
Como resultado do diagnóstico, a Fundação Zoobotânica do RS recomenda que haja uma adequação do projeto do empreendimento no sentido de identificar uma alternativa para o seu acesso, considerando que na proposta original o traçado previsto incide sobre área de preservação permanente (APP), com impactos sobre complexo de nascentes e curso d'água, área com declividade acentuada e vegetação com espécies protegidas por lei. Além disso, constitui refúgio para a fauna silvestre em geral. Considerando a grande concentração de pessoas prevista com a efetivação do empreendimento, a FZB sugere a implantação de um sistema adequado de tratamento de esgotos.
Fonte: Coordenadoria de Comunicação Social/Fundação Zoobotânica do RS
Jorn. Elisabete Monlleo Martins da Silva - Reg. Prof.n° 1427
Fone: 3336.3281 - cel. 9313.5474
Foto: Assessoria de Comunicação Social/SEMA
Secretário Edson Goulart (C), Giancarlo Tusi Pinto (E) e Artur Lemos Junior (D)
O secretário de Segurança Pública, Edson de Oliveira Goularte, recebeu nesta quinta-feira (20) do presidente da Fundação Zoobotânica do RS, Artur José de Lemos Junior, que esteve acompanhado do secretário interino do Meio Ambiente, Giancarlo Tusi Pinto, diagnóstico ambiental que registra trabalho realizado visando a implantação de presídio no município de Lajeado.
Uma equipe de técnicos do Museu de Ciências Naturais e do Jardim Botânico de Porto Alegre, órgãos executivos da FZB, realizaram estudo da cobertura vegetal, da fauna e geoprocessamento de uma área, atendendo solicitação da Secretaria da Segurança Pública do Estado.
A área em estudo está situada na margem esquerda da rodovia RS-130, em direção ao município de Cruzeiro do Sul, localizado a aproximadamente 4 quilômetros do centro da cidade, na região Nordeste do Estado.
Foram gerados dois mapas de uso e cobertura da terra, um da área cedida para a futura penitenciária e outro incluindo áreas de entorno com um raio de cerca de 500 metros. O uso da terra na área de implantação da penitenciária soma 5,35ha, representando 72,46% da área total, sendo em sua maioria pastagens. A área é cultivada em sistema de rodízio, sendo pastagem no inverno e soja no verão. A cobertura natural totaliza 2,02ha, que representa 27,44%, composta por 26,42% de floresta secundária e 1% de área úmida. Foi destacada a existência de outras práticas de utilização da terra, que exercem uma forte pressão sobre a fauna e a flora da região, em atividades de extrativismo, caça, deposição de lixo e liberação de esgoto.
Como resultado do diagnóstico, a Fundação Zoobotânica do RS recomenda que haja uma adequação do projeto do empreendimento no sentido de identificar uma alternativa para o seu acesso, considerando que na proposta original o traçado previsto incide sobre área de preservação permanente (APP), com impactos sobre complexo de nascentes e curso d'água, área com declividade acentuada e vegetação com espécies protegidas por lei. Além disso, constitui refúgio para a fauna silvestre em geral. Considerando a grande concentração de pessoas prevista com a efetivação do empreendimento, a FZB sugere a implantação de um sistema adequado de tratamento de esgotos.
Fonte: Coordenadoria de Comunicação Social/Fundação Zoobotânica do RS
Jorn. Elisabete Monlleo Martins da Silva - Reg. Prof.n° 1427
Fone: 3336.3281 - cel. 9313.5474
Foto: Assessoria de Comunicação Social/SEMA
Secretário Edson Goulart (C), Giancarlo Tusi Pinto (E) e Artur Lemos Junior (D)