Para Fepam, é positiva destinação de embalagens vazias de óleo lubrificante
Publicação:
Os técnicos do Serviço de Emergência Ambiental (SEAMB) da Fepam avaliaram o relatório apresentado pelos fabricantes e distribuidores de óleo lubrificante no âmbito do Estado do Rio Grande do Sul sobre a coleta de embalagens plásticas pós-consumo do ano de 2008. A coleta e destinação adequada destes resíduos foram determinadas pela Portaria SEMA/FEPAM n° 01-2003 e a FEPAM acompanha seu desempenho dentro do licenciamento ambiental dessas atividades.
Em 2008 foram coletadas e destinadas para reciclagem no Rio Grande do Sul 584,43 toneladas de embalagens pós-consumo de óleo lubrificante, conforme relatório dos oito maiores fabricantes, consorciados do Sindicato Nacional das Distribuidoras de Combustíveis e Lubrificantes - SINDICOM, realizado por intermédio da empresa terceirizada MB Engenharia e Meio Ambiente Ltda.
O engenheiro do SEAMB, Vilson Trava Dutra Filho, falou sobre os resultados. "Este processo teve inicio em meados de 2005 e está atendendo as expectativas, pois em 2008 ainda houve crescimento no número de embalagens coletadas, mesmo assim temos que ampliar a coleta nas indústrias e naquelas atividades não cobertas pelo licenciamento ambiental, principalmente na prestação de serviços de manutenção e veículos. O setor em que a coleta é mais eficiente são os postos de combustíveis".
Também comentou o que representa para o meio ambiente a reciclagem deste material plástico. "As embalagens de óleo lubrificante são PEAD (Polietileno de Alta Densidade), a segunda resina plástica mais reciclada do mundo, e os índices de reciclagem dependem da segregação destas embalagens no local de consumo e depois a coleta, armazenagem e destinação para as recicladoras, e são estas ações que o licenciamento da Fepam disciplina e acompanha: a obrigatoriedade dos fabricantes de operarem este sistema."
Depois, as embalagens passam por um completo processo de reciclagem (prensagem, trituração, lavagem, secagem e extrusão) em empresas terceirizadas e voltam a ser embalagens para óleo lubrificante ou de produtos químicos.
Estima-se, conforme manual da Federação das Indústrias de São Paulo (FIESP) sobre embalagens de óleo lubrificante, que o Brasil produza 150 milhões de embalagens para óleo lubrificante por ano.
Conforme Vilson Trava Dutra, pode-se considerar que os números do Rio Grande do Sul são excelentes. "Em 2008 foram coletadas 584,43 toneladas e, considerando o peso médio das embalagens comercializadas, cada quilo coletado representa 18 embalagens (média de 55,5 gramas), chega-se a aproximadamente 10,53 milhões de embalagens que retornaram ao sistema produtivo através da reciclagem, cerca de 7% da produção brasileira", destaca o engenheiro.
"Levando-se em conta, ainda, o período de início da coleta em junho 2005 até o final de 2008, o número total de embalagens recicladas é estimado em 30,23 milhões (1.677.523 quilos). Uma novidade é que parte da reciclagem deverá ser realizada no Estado, já que até então estavam sendo enviadas para uma empresa do Rio de Janeiro e do Paraná.
Assessoria de Imprensa da Fepam
Coordenadora: Jorn. Eliane do Canto (MTPS 10.988/SP)
Jorn. Mário Rocha (MTPS 3.819/RS)
Estagiário: Francis Igor Santos da Silva
Fones: (51) 3288 9476 / 3212 4089 / 8448 6851
www.fepam.rs.gov.br
Em 2008 foram coletadas e destinadas para reciclagem no Rio Grande do Sul 584,43 toneladas de embalagens pós-consumo de óleo lubrificante, conforme relatório dos oito maiores fabricantes, consorciados do Sindicato Nacional das Distribuidoras de Combustíveis e Lubrificantes - SINDICOM, realizado por intermédio da empresa terceirizada MB Engenharia e Meio Ambiente Ltda.
O engenheiro do SEAMB, Vilson Trava Dutra Filho, falou sobre os resultados. "Este processo teve inicio em meados de 2005 e está atendendo as expectativas, pois em 2008 ainda houve crescimento no número de embalagens coletadas, mesmo assim temos que ampliar a coleta nas indústrias e naquelas atividades não cobertas pelo licenciamento ambiental, principalmente na prestação de serviços de manutenção e veículos. O setor em que a coleta é mais eficiente são os postos de combustíveis".
Também comentou o que representa para o meio ambiente a reciclagem deste material plástico. "As embalagens de óleo lubrificante são PEAD (Polietileno de Alta Densidade), a segunda resina plástica mais reciclada do mundo, e os índices de reciclagem dependem da segregação destas embalagens no local de consumo e depois a coleta, armazenagem e destinação para as recicladoras, e são estas ações que o licenciamento da Fepam disciplina e acompanha: a obrigatoriedade dos fabricantes de operarem este sistema."
Depois, as embalagens passam por um completo processo de reciclagem (prensagem, trituração, lavagem, secagem e extrusão) em empresas terceirizadas e voltam a ser embalagens para óleo lubrificante ou de produtos químicos.
Estima-se, conforme manual da Federação das Indústrias de São Paulo (FIESP) sobre embalagens de óleo lubrificante, que o Brasil produza 150 milhões de embalagens para óleo lubrificante por ano.
Conforme Vilson Trava Dutra, pode-se considerar que os números do Rio Grande do Sul são excelentes. "Em 2008 foram coletadas 584,43 toneladas e, considerando o peso médio das embalagens comercializadas, cada quilo coletado representa 18 embalagens (média de 55,5 gramas), chega-se a aproximadamente 10,53 milhões de embalagens que retornaram ao sistema produtivo através da reciclagem, cerca de 7% da produção brasileira", destaca o engenheiro.
"Levando-se em conta, ainda, o período de início da coleta em junho 2005 até o final de 2008, o número total de embalagens recicladas é estimado em 30,23 milhões (1.677.523 quilos). Uma novidade é que parte da reciclagem deverá ser realizada no Estado, já que até então estavam sendo enviadas para uma empresa do Rio de Janeiro e do Paraná.
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