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Governo repassa recursos para recomposição da mata ciliar na bacia dos Sinos

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O Governo Estadual, através da Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema), acaba de assinar convênio com os municípios de Campo Bom e Ivoti para a implementação do Projeto Recomposição da Mata Ciliar da Bacia do Rio dos Sinos. O repasse para as prefeituras, que são responsáveis pela execução do projeto, totaliza R$ 60,9 mil. À Sema fiscalizará a realização do projeto e exigirá a prestação de contas dos convênios.

O projeto de recomposição da mata ciliar prevê o envolvimento, de forma voluntária, dos produtores rurais, moradores de áreas urbanas, empresas e administrações municipais na recuperação vegetal em áreas de margens em propriedades públicas ou privadas. Deverão ser formados corredores ecológicos que fornecerão alimento e abrigo às espécies de animais aquáticos e terrestres (como répteis, mamíferos e pássaros), além da qualificação do solo, controle de erosões, entre outros benefícios.

Para Ivoti, o projeto está orçado em R$ 41,3 mil, com uma contrapartida de R$ 10,9 mil do município. Já para Campo Bom, o valor é de R$ 39,6 mil com contrapartida de R$ 9.1 mil. Em abril passado, o Governo do Estado já havia assinado convênio com o município de Rolante, com a liberação de recursos da ordem de R$ 50 mil para este mesmo projeto, que pretender levantar as áreas a serem plantadas, marcar e fazer o plantio e, sobretudo, fortalecer atividades de educação ambiental, recuperando a mata ciliar do Rio dos Sinos. Em todas as etapas do projeto haverá acompanhamento das escolas e da comunidade, no sentido de promover a conscientização ambiental e a parceria para a manutenção e monitoramento das mudas em crescimento.

Na opinião do secretário estadual do Meio Ambiente, Berfran Rosado, as margens dos rios são de grande importância ambiental, já que desempenham diversas funções relacionadas à proteção dos recursos hídricos e à manutenção da biodiversidade e sua vegetação. "Além das transformações naturais, a recuperação das margens possibilitará uma mudança de comportamento dos moradores ribeirinhos, ainda impactados, negativamente, com o acidente ambiental, em 2006, que resultou na morte de toneladas de peixes no Rio dos Sinos", comenta.
Sema - Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura