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Divulgados os resultados da operação Mata Atlântica em Pé 2023

Ação busca combater o desmatamento ilegal e recuperar áreas degradadas

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Apresentação do balanço da operação Mata Atlântica em Pé 2023
Apresentação do balanço da operação Mata Atlântica em Pé 2023 - Foto: Joyce Heurich/Ascom Sema-Fepam
Por Joyce Heurich/Ascom Sema-Fepam

Os dados da operação Mata Atlântica em Pé 2023, realizada no Rio Grande do Sul no mês de novembro, foram divulgados nesta quarta-feira (6/12), em Porto Alegre. A ação, que busca combater o desmatamento ilegal e recuperar áreas degradadas, ocorre em âmbito nacional, pela sexta vez, e envolve outros 16 estados em que há predominância do bioma Mata Atlântica. 

No RS, os trabalhos contaram com a participação de equipes da Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema), da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) e de outros órgãos ambientais, coordenados pelo Ministério Público do Estado (MPRS). 

Mais de 30 municípios gaúchos foram fiscalizados, a partir de alertas emitidos pelo projeto de monitoramento MapBiomas. No total, foram constatados 1,6 mil hectares de área com supressão irregular de vegetação nativa. O balanço considera a atuação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) no estado (confira os dados).

Somente a equipe da Sema identificou 104 hectares de área desmatada irregularmente. Já a Fepam, por meio da Divisão de Fiscalização (Difisc) e da Gerência Regional do Centro-Leste (Gercel), anotou 136 hectares de área com irregularidades. 

“A Sema participa desde o início. É uma característica desta gestão a adoção de protocolos integrados. Pretendemos continuar participando ativamente, quem sabe até expandir as ações para o nosso outro bioma (Pampa), de forma integrada, com todos esses atores”, avalia a subsecretária de Gestão Ambiental da Secretaria, Taiana Andrade Ramidoff.

Áreas de desmatamento ilegal no RS constatadas por equipes da Fepam
Áreas de desmatamento ilegal no RS constatadas por equipes da Fepam - Foto: Divulgação/Fepam

Toda a área com desmatamento ilegal identificado é embargada, podendo vir a ser regularizada ou recuperada, a depender do caso. Já o infrator recebe multa. Parte das fiscalizações é feita em campo, parte de forma remota. O objetivo é investir, cada vez mais, no aproveitamento de recursos tecnológicos para ampliar a área de cobertura avaliada. 

“Recentemente, a gente tem adotado ferramentas para atuação remota, utilizando imagens de satélite e informações dos laudos de alerta que o MapBiomas nos envia, de forma a otimizar os resultados e atender o maior número de alertas possível”, explica o chefe do Departamento de Fiscalização da Fepam, Vagner Hoffmann.

Também participaram da operação o Comando Ambiental da Brigada Militar (CABM) e, pela primeira vez, o Instituto-Geral de Perícias (IGP).

O MapBiomas Alerta

Usado desde 2019 na operação, o MapBiomas Alerta é um sistema de validação e refinamento de alertas de desmatamento com imagens de alta resolução. A plataforma de acesso aberto e gratuito agrupa todos os alertas disponíveis para o território nacional e faz cruzamentos com outros dados, como autorizações de supressão de vegetação e embargos.

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