Foi lançado o relatório do primeiro ciclo de atividades do programa RegionsAdapt. O documento compila dados sobre riscos de desastres naturais e lista ações para amenizar os efeitos provocados pelas mudanças climáticas. Criada na 21ª edição da Conferência das Partes (COP 21), em 2015, a iniciativa conta com o apoio de 35 governos regionais de países de todo mundo. O programa internacional tem o objetivo de armazenar informações, permitir a troca de experiências e qualificar as ações de adaptação às alterações no clima.

Membro fundador e coordenador do grupo de trabalho de recursos hídricos do RegionsAdapt, o Governo do Rio Grande do Sul contribuiu para a elaboração do documento. "Disponibilizamos informações gerais sobre o Estado e relatos sobre os danos observados nos últimos anos em nosso território", explica a representante da Sala de Situação da Secretaria do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Sema), Marcela Nectoux. Para o Rio Grande do Sul, o maior risco relacionado às mudanças climáticas é o aumento da frequência de eventos hidro-climáticos extremos, como enchentes e estiagens.

Divulgado no dia 7 de fevereiro em evento online aberto com a presença de mais de 50 participantes de diversas autoridades, o relatório marca o início da próxima etapa do programa. A conferência também serviu para celebrar o segundo aniversário da RegionsAdapt, ocasião que marcou a renovação das metas do programa por mais quatro anos.

Leia o relatório na íntegra (disponível apenas em inglês): http://www.nrg4sd.org/regionsadapt2017report/